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Aprendendo com erros e fracassos

O capítulo 3 do meu primeiro livro, “O Voo da Cobra”, publicado em 1995, tinha o título “Aprendendo com meus erros e fracassos”. Seu conteúdo era uma pequena autobiografia e a história do início da COBRA D´AGUA, marca de moda que está completando 37 anos de existência. No início do texto, coloquei uma frase de Henry Ford que dizia: “O fracasso é a oportunidade de se começar de novo, inteligentemente.”


Passaram-se 30 anos, novos erros foram cometidos, e continuei aprendendo muito. Errar dói. Fracassar assusta. Chorar em silêncio, enquanto os outros cobram soluções, é algo que só quem empreende entende de verdade. Mas é preciso repetir: errar é normal. Fracassar faz parte do caminho. E recomeçar é o que distingue os que vencem dos que apenas sonham.


Segundo estudos de universidades americanas, os empreendedores mais bem-sucedidos do mundo enfrentaram, em média, três expressivos fracassos antes de alcançar um sucesso relevante. Isso mesmo. Três grandes tombos. Três enormes decepções. Três fases em que tudo parecia perdido.


Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa que fundou. Walt Disney foi chamado de “sem criatividade”, teve seus primeiros negócios rejeitados, passou fome e dormiu na rua. J.K. Rowling, criadora de Harry Potter, recebeu dezenas de recusas de editoras e viveu na miséria antes de ser publicada. Michael Jordan foi cortado do time de basquete da escola. Lionel Messi, quando criança, foi dispensado por clubes por causa de um problema hormonal.


Fracassos são parte do roteiro. Não há final feliz sem cenas difíceis. E, quase sempre, as lágrimas ensinam mais que os sorrisos.


Na política, Abraham Lincoln perdeu diversas eleições antes de se tornar presidente dos Estados Unidos e ser lembrado como um dos maiores líderes da história. Winston Churchill foi ignorado durante anos antes de liderar a Inglaterra na Segunda Guerra Mundial.


Esses nomes se tornaram gigantes porque não desistiram quando todos os sinais apontavam para o fim. Identificaram seus erros, aprenderam com as falhas e persistiram com ainda mais determinação.


No mundo empresarial, errar pode significar prejuízo, endividamento, desgaste emocional. Mas também pode ser a maior escola — desde que você não tente esconder os erros, nem os repetir. E desde que conserve a autoconfiança necessária para continuar em pé, mesmo quando o chão desaparece.


É nos bastidores do fracasso que surgem as grandes lições: Onde foi que me precipitei? Onde não ouvi conselhos? Onde me faltou planejamento? Onde fui orgulhoso demais para admitir que precisava mudar?


A resposta para essas perguntas pode salvar o próximo projeto. Pode torná-lo um líder mais sábio. Pode aproximá-lo da vitória verdadeira — aquela que vem depois da dor e, por isso, tem valor dobrado.


Não romantize o fracasso, mas também não o transforme em um atestado de incapacidade. Grandes nomes do esporte, da política, da arte e dos negócios já falharam publicamente. E nem por isso deixaram de ser grandes.


Richard Nixon, presidente dos Estados Unidos, disse: “Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota, mas sim quando desiste”. Realmente, o fracasso só se torna final quando você decide desistir. Caso contrário, ele vira uma vírgula. Uma pausa. Um ensinamento. Um trampolim.


No fim, não são os erros que nos definem, mas o que fazemos depois deles.

 
 
 

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